Paróquia de Palhais/Santo António

Fim do ciclo de conferências

Terminou a série de conferências no âmbito da comemoração dos 50 anos da Paróquia de Palhais/Santo António que decorreram quinzenalmente, por iniciativa do Pároco.

Foram diversas as pessoas que nos brindaram com a sua presença, os seus conhecimentos e experiências de vida. Fizeram-no de forma espontânea e bem-disposta. Abriram a mente e o coração tocando assim aqueles que disponíveis e curiosos se reuniram para os ouvir.

A mim em particular ficaram-me alguns sentimentos que hoje partilho.

Uma das impressões gerais que ficaram gravadas foi que devemos através das nossas obras mostrar que o Senhor está na nossa vida.

O João Paiva fez-nos pensar sobre a literalidade da bíblia, o significado dos milagres e desafiou-nos a demonstrar no dia-a-dia o amor que Deus tem por cada um de nós.

No encontro com o Joaquim do Carmo, o declarado não crente, este não conseguiu desvirtuar nenhum dos presentes.

Mais um ponto de destaque foi a sessão como o Miguel Freitas que nos falou sobre liderança Cristã, que é nada mais nada menos do que tendo como apoio e exemplo Jesus e vivendo os valores do Evangelho orientar as suas ações e a dos outros. É exemplo deste tipo de liderança a passagem da Bíblia de Mc 10, 35-45. Ainda ajudou a relembrar as 15 patologias diagnosticadas pelo Papa. Defendeu que um líder deve ter Estima, Empatia, Envolvimento, Partilha e Apoio.

Ouvimos testemunhos de fé e entrega ao Senhor no caso de Santa Faustina e no caso dos muitos peregrinos que se deslocam a Medjugorje, vidas que se transformaram pela ação do Espirito Santo.
Quanto à abordagem das crianças, a Jacinta, esposa do João Paiva, diz que esta relação deve ser de liberdade de expressão e que é muito melhor “deixar sair do que acumular”. Fica-me a frase “quando damos, damos e não podemos cobrar ou então não damos”, diz respeito ao que os pais fazem pelos filhos e que nunca devem cobrar.

E como todos queremos ser santos, o seminarista André Michael, veio dar-nos algumas dicas para conseguirmos lá chegar, para tal temos de trabalhar todos os dias.

Muitas das exposições partem de experiências dentro da família, Juan Ambrósio, contou-nos as suas peripécias. A família é o primeiro contato com Deus pelas orações, pela fé dos pais é no seio da família que se aprendem comportamentos e competências. É em família que construímos caminho e é nela que a Igreja é renovada.

Durante as semanas seguintes constatámos a realidade que estava à nossa frente: a Igreja está doente.

Novo ponto de partida, quer dizer, “novo” não porque os Papas já nos tentaram despertar para a grande necessidade de fazer discípulos, nós é que estamos um pouco adormecidos. A primeira leitura de hoje é um bom exemplo daquilo que devemos/temos de fazer, Atos 8, 5-8.

Para terminar as conferências esteve connosco Ana Guimarães. Ela veio para descomplicar a oração.

Todos sabemos rezar ladainhas de repetição. Claro que isso não é errado, mas se abrirmos o coração, como se Deus fosse um amigo a vida seria mais fácil. Uma das frases que ficou foi “levar a oração à vida e a vida à oração”. Recomendou-nos que usemos a oração para discernir.

No dia 18 de janeiro de 2017 recebemos o Sheik David Munir que veio desmistificar um pouco o Islão e assegurar que nem todos são terroristas, numa troca de respeito mútuo entre religiões, convidou-nos a visitar a Mesquita Central de Lisboa, desafio aceite, e lá fomos nós hoje. Fomos bem-recebidos e, numa conversa descontraída, fizemos uma visita pelas salas da Mesquita, tivemos direito a apresentações, explicações e bom humor.

Um agradecimento a todos os oradores e a todos os participantes porque me ajudaram a crescer como cristã.

(Marta Cameira)

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