“Dias intensos, alegres, profundos e cheios de vida” assim foram definidas as Jornadas Mundiais da Juventude em Cracóvia, Polónia, pelos 32 jovens que peregrinaram acompanhados pelo P. Tiago Veloso, passionista.
Oriundos de várias partes do país, foram para se encontrar com Jesus e com jovens de todo o mundo. E o encontro para a grande maioria aconteceu! Foram com expetativas na mochila, regressaram com desafios e compromissos.
Acordar cedo, descansar tarde e pouco foi a praxe diária. Correr, aguardar horas em filas, com centenas de pessoas à frente para entrar nos espaços dos eventos, nos santuários, nas Igrejas, nos transportes e para comer, ajudou a crescer na tolerância, na compreensão e na entreajuda.
Santa Faustina e São João Paulo II foram visitados. Em Auschwitz e Birkenau rezou-se, com os jovens do Porto e seu Bispo. Nas ruas cantou-se e as danças duraram horas. A alegria da Igreja-jovem brilhou na pequena cidade polaca de Cracóvia.
Rezou-se. Em grupo. Em silêncio. Com o Papa. Com milhões de jovens.
Quase no final da JMJ, com as vidas salpicadas e embebidas na misericórdia de Deus e as emoções ao rubro, o Francisco – o Papa – convidou a sair do sofá do comodismo, já que “a paralisia faz-nos perder o gosto de desfrutar do encontro, da amizade, o gosto de sonhar juntos, de caminhar com os outros”.
Os 33 peregrinos passionistas regressaram transformados, tocados, espiritualmente renovados e com uma missão recebida do Papa: ser protagonistas da história, “deixar a marca na vida, uma marca que determine a história”.