Ser médico católico é um grande desafio; é estar a remar contra uma forte maré, é ter em cima muita pressão de colegas e da sociedade. É ouvir “eu também sou cristão/católico, mas acho que temos de fazer isto para evitar males maiores”.
Acima de tudo, acho que temos de ser fiéis a Jesus e atuar/falar/pensar como Ele. E evitar julgar os outros, mesmo os que procuram aborto e o usam como se fosse um método anticoncecional.
Enquanto pesquisava por fontes decentes para esta resposta, encontrei dezenas de sites “católicos” que condenam ao inferno quem sequer ouse pensar em usar um preservativo. Autores “católicos” que, sem Amor, têm de usar as seguranças que têm à mão, como a fogueira, a condenação e até a “excomunhão”. Nem os Papas Francisco, Bento XVI ou João Paulo II conseguem escapar às condenações de certos “católicos”. Vivemos num mundo com muita liberdade, também para a estupidez.
Como disse o Papa Bento XVI no Porto, a 14 de maio de 2010, «nada impomos, mas sempre propomos».
No dia 26 de abril de 2001, a Conferência Episcopal apresentou uma Nota Pastoral para alertar os cristãos acerca de vários sintomas preocupantes que refletem a existência de uma crise de civilização.
Deixo aqui alguns parágrafos:
“A liberdade sexual é, hoje, um novo tabu, onde ninguém ousa tocar, mesmo numa perspectiva envolvente e global de educação para a responsabilidade. E perante os problemas sociais, alguns graves, que daí decorrem, como o das doenças sexualmente transmissíveis, o crescente aumento de adolescentes que engravidam, o aborto, as soluções protagonizadas pela legislação procuram precaver ou remediar os efeitos, sem tocar na questão de fundo, que seria a promoção de uma sexualidade generosa e responsável. Universaliza-se o preservativo, facilita-se o aceso à chamada pílula do dia seguinte, criam-se salas de injecção assistida para os toxicodependentes, trocam-se gratuitamente as seringas, e, nas campanhas de promoção ou nos proémios justificativos das leis nunca se diz uma palavra que vá na linha de sugerir uma responsabilidade no exercício da liberdade. Não nos podemos esquecer que admitir a irresponsabilidade num aspecto da vida, significa comprometer toda a educação para a responsabilidade.”
“É chocante a facilidade com que se aceita pôr a vida radicalmente em questão, para resolver problemas circunstanciais de indivíduos e de grupos. Uma mulher tem uma gravidez indesejada, que poderia ter evitado com a prática de uma sexualidade responsável? Facilita-se o aborto, se possível logo nas primeiras horas após a concepção.”
“A recentemente aprovada Lei sobre a liberalização da chamada pílula do dia seguinte é um caso chocante. Chama-se anti-concepção de emergência quando todos sabem que é abortiva e que, pelo menos, deveria ficar sob a alçada da lei, a qual, apesar de reprovável, deveria ser aplicada correctamente. Porque não se pode negar o seu efeito de interrupção do normal percurso de um óvulo fecundado, porque se sabe que as mulheres a procuram, em período fértil, depois de uma relação sexual potencialmente fecundante, distingue-se entre fecundação e nidação, como se não fosse claro que no zigoto se iniciou a aventura de um novo ser humano, que merece o respeito de todos e precisa de ser defendido.”
Penso que as frases da Nota Pastoral podem ajudar à reflexão sobre a questão sobre o DIU.
Quanto aos médicos católicos e a colocação de um DIU, a Lei Portuguesa consagra o direito à objeção de consciência, permitindo que um cidadão não cumpra determinadas obrigações legais em virtude de convicções de natureza religiosa, moral, humanística ou filosófica.
Talvez exista aí um suporte para se proteger a vida, desde o primeiro momento, e respeitar o dom da fertilidade.
Partilho o resumo “Another Look at Contraception” da Conferência Episcopal dos Estados Unidos e o artigo “What an abortifacient is -and what it isn’t” do National Catholic Reporter.
Os pequenos grupos são o coração da nossa família, onde crescem as amizades, onde amadurece o espírito e onde existe apoio mútuo na caminhada com Deus. São pequenas comunidades que formam a grande Comunidade.
Nestas pequenas igrejas domésticas, cada pessoa é conhecida, amada e respeitada. Nos pequenos grupos, há tempo para rir, falar, rezar, partilhar… Um pequeno grupo é um grupo de três ou mais pessoas que se reúnem com regularidade numa casa, num café, no local de trabalho ou online. Os pequenos grupos têm todas as formas e tamanhos — casais, solteiros, homens, mulheres, crianças, sem filhos, menores de 20 anos — a lista continua.
Temos uma página dedicada a este assunto.
Pai nosso que estais nos céus.
Assim na terra como no céu.
“Nos céus” porque o Pai está em todo o lado, não está preso algures no céu.
Seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu = a vontade de Deus é incrível e queremos que seja realizada. E só se pode fazer a sua vontade em locais concretos; no céu ou na terra.
Algumas pessoas não acreditam em Deus, se calhar porque nunca encontraram crentes felizes que dessem testemunho da sua fé.
Ou talvez não acreditem por estarem chocados com as injustiças cometidas por aqueles que dizem acreditar.
Ou talvez não acreditem porque, quando se acredita, é preciso mudar de vida, amar de verdade, pensar nos outros, perdoar, dedicar-se, mudar os comportamentos…
Deus não obriga ninguém a acreditar nEle. Somos livres. E Ele, quando nos criou, sabia que alguns iriam rejeitá-lo ou negá-lo. Mesmo assim, avançou na criação.
Às vezes, as pessoas que mais amamos, não conhecem Deus. E dizem que nós somos crentes porque precisamos de estar agarrados a algo.
Nós somos crentes porque amamos Deus e nos deixamos amar por Ele. O que os outros dizem ou pensam pode não estar correto. Por isso, o melhor é deixar que as nossas boas obras e ações falem por si. E, quando usarmos palavras, que sejam de amor. Tal como Jesus faria. Talvez eles um dia compreendam porque precisamos de estar tão perto de Deus. Entretanto, rezamos por eles, para que a chama da fé se acenda neles.
É verdade. Jesus perdoa sempre. Mas isso não basta, é preciso acolhermos o seu perdão e compensar o dano causado.
Por isso, existe o purgatório. O purgatório é o estado dos que morrem na amizade de Deus, mas, embora seguros da sua salvação eterna, precisam ainda de purificação para entrar na alegria de Deus, para alcançarem a santidade necessária para o encontro face a face com Deus.
Estamos perdoados, mas a precisar de purificação. E sabemos disso.
Essa purificação é o que chamamos de purgatório.
E nós, os que estamos aqui, vivos, oferecemos orações pelos defuntos para que sejam purificados e possam chegar a Deus. É por isso que temos as intenções na missa, desde os primeiros tempos; bem como a esmola, as indulgências e as obras de penitência a favor dos defuntos.
Na bíblia, podemos encontrar uma bonita passagem que pode ajudar a entender o estado do purgatório e a oração pelos que já partiram:
E Judas fez uma coleta entre os seus homens … enviou a Jerusalém para pagar a oferta de um sacrifício para tirar pecados, belo e nobre ato, pois ele pensava na ressurreição dos mortos. … Por isso, ofereceu um sacrifício a favor dos mortos, para que o seu pecado fosse perdoado. (2 Macabeus 12,43-46)
Num texto do século II, Tertuliano diz que a esposa reza pela alma do seu marido e oferece missas nos aniversários da morte para que a alma do marido saia depressa do purgatório. (De Monogamia, 10)
Tal como os seres humanos, os animais só vão para o céu se entrarem num avião ou num foguetão. Alguns animais podem ir ao céu porque têm asas. 😊
Esta pergunta tem outra intenção, saber o que acontecerá aos animais, no futuro.
Tudo o que Deus cria não tem fim. Não tem fim porque o amor de Deus não tem fim. E Deus cria com amor. A criação, que Deus ama, não terá fim.
Repara só no seguinte: nem Satanás será destruído, porque Deus ama a sua existência. Como podemos dizer que um animal, que não tem liberdade para escolher se quer seguir ou não Deus, simplesmente desaparecerá para sempre? Será que Deus é capaz disso? De destruir?
“Vi um novo céu e uma nova terra” (Apocalipse 21,1). Não terá animais? E plantas? Será um deserto sem vida? Duvido!
Toda a criação geme as dores de parto, diz São Paulo. Não é só a humanidade, mas toda a criação. E, no novo céu e na nova terra, diz a Bíblia “o lobo habitará com o cordeiro, o leopardo deitar-se-á junto do cabrito, o vitelo e o leão pastarão juntos; até uma criança pequena os conduzirá. A vaca pastará com o urso, as suas crias deitar-se-ão juntas, e o leão comerá erva com o boi. O bebé brincará na toca da cobra, e a criança meterá a mão no buraco da víbora.” (Isaías 11,6-8)
Há perguntas para as quais é difícil encontrar uma resposta. Esta é uma delas.
Em primeiro, o sofrimento não é castigo de Deus. “Quem pecou, ele ou os seus pais” perguntaram a Jesus (Jo 9,1). Jesus respondeu dizendo que o amor de Deus se manifestaria ao cego.
Em Segundo, o sofrimento e as doenças não são a prova de que o mundo está mal feito e Deus falhou. Afinal, a última palavra ainda não foi dita!
Terceiro, Deus não quer o sofrimento. E Ele é o primeiro a sofrer com isso. Quando se fez homem, não fugiu: morreu numa cruz! Portanto, quando sofremos, Deus está ao nosso lado.
Por isso, mais vale dizer que é provável que nunca venhamos a encontrar uma boa resposta para este assunto. Talvez o melhor seja abrir o nosso coração para consolar aqueles que sofrem e arregaçar as mangas para diminuir as causas do sofrimento.
No Curso Alpha estas grandes questões costumam ser colocadas. Talvez seja altura de começares a pensar na possibilidade de experimentares o Alpha.
Para terminar, do apocalipse: “Ele enxugará as lágrimas dos seus olhos; não haverá mais morte” (Ap 21,4)
As coisas reveladas por Deus, contidas e manifestadas na Sagrada Escritura, foram escritas por inspiração do Espírito Santo.
Deus escolheu e serviu-se de homens na posse das suas faculdades e capacidades, para que, agindo Ele neles e por eles, pusessem por escrito, tudo aquilo e só aquilo que Ele queria.
Cerca de 40 pessoas escreveram os livros bíblicos num período aproximado de 1600 anos (Os textos foram escritos de 1500 a.C. até 100 d.C.)… Apesar de tantos livros escritos e poucas ligações entre os seus escritores, a Bíblia é um livro incrível. Há um fio condutor entre todo o conteúdo, da primeira à última página. Deus está presente.
É como termos um arquitecto que desenha a obra, mas depois alguém a tem de construir. O “arquitecto” diz como será a Bíblia, e mãos humanas escrevem o melhor que sabem, ao longo dos séculos.
Conhecemos alguns autores, Paulo, João, Tiago, David, Moisés…
Alguns livros tiveram vários autores, e isso nota-se pelo estilo de escrita – os salmos ou génesis por exemplo.
E outros livros nem sabemos quem é o autor (carta aos hebreus). A preocupação não era receberem o Prémio Nobel, mas trazerem Deus à vida do leitor.
Quanto à escolha do conteúdo, ela foi acontecendo de forma natural ao longo dos séculos. As pessoas tinham os textos, usavam-nos, liam-nos, rezavam-nos. Depois, vários sábios judeus e, mais tarde, no caso do Novo Testamento, os primeiros cristãos, fizeram oficial a lista dos livros da bíblia. Mas é algo que já toda a gente sabia; foi natural.
Em primeiro lugar, a Igreja ensina que cada vida humana é preciosa e tem um valor infinito porque acreditamos que cada pessoa foi criada à imagem e semelhança de Deus. E cada pessoa é especial e única, por quem Jesus morreu.
A ciência, e não a Igreja, ensina que a vida começa no momento da fecundação. A união do espermatozoide com o óvulo dá origem a um novo ADN, único. É uma nova vida. Única!
Devemos defender a vida, desde o seu começo. Mesmo quando não foi planeada. Deus ama todos. E as crianças merecem ser amadas e cuidadas, mesmo que tenham os piores pais do mundo!
A Igreja ensina que devemos cuidar e proteger os mais vulneráveis.
Quando uma família não pode receber a criança, há outras que podem. Existe a adoção.
Agora, quando se trata de salvar a vida da mãe… se algo tem de ser feito para salvar a mãe, deve ser feito. Mesmo que possa implicar a morte da criança.
O que está a ser feito é salvar uma vida. E devemos salvar as vidas. O que for feito é para salvar uma vida, não destruir a vida da criança. Mesmo que depois isso aconteça, por se ter salvo uma vida. Foi feito uma coisa boa (salvar uma vida), e outra perdeu-se (mas não era o objetivo!)
Esta é uma boa pergunta.
Está tudo dependente de Jesus.
Se Ele for quem disse que era: o Senhor, o Filho de Deus, então vale a pena apostar 100% n’Ele, que também disse ser o caminho, a verdade e a vida e o ÚNICO caminho para Deus.
Pedro reconhece que Jesus é o Messias, o Filho de Deus vivo.
Mas, Jesus pode ter mentido e não ser o Senhor, o Filho de Deus.
Ou Jesus podia ser um doente mental que dizia ser o filho de Deus.
Será que Jesus estava a dizer a verdade?
Seria um mentiroso?
Ou um doente mental?
Bem, os ensinamentos de Jesus são incrivelmente poderosos, profundos e simples: Jesus era um sábio.
De Jesus, há algo importante: temos a ressurreição. Nenhum outro líder religioso disse ter vencido a morte. A ressurreição prova que Jesus é o filho de Deus.
Conforme se estudam os evangelhos e o que aconteceu no primeiro século da igreja, mais aumenta a certeza de que a ressurreição aconteceu.
Então, como sabemos que o cristianismo é verdadeiro?
Sabemos isso graças à pessoa de Jesus e à sua ressurreição.
Algumas pessoas podem dizer “isso é relativo”, “o importante é sermos boas pessoas e a religião é o menos importante”. Numa época como a nossa, marcada pelo relativismo no debate sobre os valores e sobre a religião assim como no diálogo inter-religioso, é importante dizer que Jesus afirmou ser a verdade e não uma moda do tempo ou moda cultural (Dominus noster Christus veritatem se, non consuetudinem, cognominavit – Tertuliano, nascimento ano 160). É certo que existem “sementes de verdade” nas diferentes religiões, mas é no cristianismo onde se manifesta a totalidade da Verdade (Justino, nascimento ano 100).
“Não te metas nisso!”
A bíblia, no livro do Deuteronómio, diz “que ninguém pratique encantamentos, ou a adivinhação, ou a magia ou a superstição; que ninguém pratique feitiçarias, ou consulte os espíritos, ou procure visões ou consulte os mortos” (Dt 18,10)
E o Levítico diz: “Não procurem consultar espíritos nem adivinhos, porque isso vos tornaria impuros.” (Lev 19,31)
Quando alguém procura a bruxa, estamos a colocar nela a nossa confiança. Qualquer poder que ela tenha, não é do poder de Deus.
Nós devemos confiar os nossos entes queridos a Deus. Deus quer que confiemos nEle e não em bruxas. Portanto, quando consultamos as bruxas ou as cartas, os médium ou as estrelas, estamos a ligar-nos a um poder que não vem de Deus. Se não vem de Deus…
Como diz São Paulo “até o próprio Diabo se disfarça de anjo de luz!” (2 Cor 11,14).
Uma pessoa vai à bruxa e vê santinhos, nossas senhoras e terços.
É óbvio que o Príncipe das Trevas não está visível, ou a bruxa não teria clientes!
Ele sabe enganar, ele é o mestre do engano! A bruxa vai usar métodos aparentemente inofensivos, como queimar incenso ou até pedir que faças uma oferta em moedas de 1 cêntimo para a igreja.
O Diabo está disfarçado… Avisa-nos São Paulo!
É compreensível que se tenha o desejo de falar com um ente querido falecido. Mas, o melhor é confiar o assunto a Deus. Confia que um dia voltarão a encontrar-se, no paraíso.
Em vez de ires à bruxa, vai a Deus!
Em vez de confiares na bruxa ou no médium, confia em Deus!
O profeta Isaías (8,19) diz: “Certamente que vos dirão: ‘Consultem os espíritos dos mortos e os adivinhos que murmuram e segredam.’ Não é normal que um povo consulte os seus deuses e interrogue os mortos acerca dos vivos.”
Quando as missas estavam para recomeçar com a presença das pessoas, eu pensei “aposto que as pessoas que estão com mais pressa de voltar à missa não se vão confessar”. E acertei. Apesar de haver confissões todos os dias na paróquia, menos ao domingo e à sexta, continuamos a ter um número baixo de confissões.
Sobre a confissão direta a Deus é aceitável. Nós devemos confessar os nossos pecados a Deus na oração.
Confessar os pecados a um padre no sacramento da reconciliação, não significa que não possas confessá-los diretamente a Deus.
No entanto, no sacramento da confissão existem graças disponíveis para nós que não temos quando confessamos a Deus por conta própria. Além disso, o objetivo da confissão não é só fazer uma limpeza, mas encontrar uma forma de superar os pecados.
Quando confessamos ou dizemos os pecados na confissão, estamos a enfrentar a nossa realidade e a assumir a responsabilidade do que fizemos de errado.
A Igreja recomenda que as pessoas se confessem uma vez por ano. Mas, de 4 a 12 vezes é um número melhor se quisermos crescer espiritualmente.
Se levamos o carro várias vezes à inspeção, por que não fazemos o mesmo com a nossa vida?
Uma paróquia é saudável quando existem amizades fortes entre as pessoas, onde as pessoas querem saber mais, onde dedicam tempo ao louvor e oração, onde servem e evangelizam. Este é o modelo que nos é apresentado em Atos 2,42-47.
Uma paróquia onde estes 5 sistemas estão equilibrados, é uma paróquia saudável.
A maioria das paróquias tem estes 5 sistemas. Mas, normalmente, não estão equilibrados.
Há paróquias onde há excesso de oração, dentro de portas. Muita música, adoração, poder do Espírito, oração… a celebração torna-se no centro de tudo. E o resto?
Noutras, foca-se muito na amizade. As pessoas conhecem-se, têm refeições em conjunto, divertem-se, passeiam. Mas, e o resto?
Em muitas igrejas há uma aposta na formação para os de dentro. São paróquias que parecem pequenas universidades, ou salas de aula. São estudos bíblicos, catequese, aulas de hebraico e moral, doutrina e fé… faltando a amizade com Jesus, a amizade entre as pessoas, o serviço…
Outras paróquias apostam no apoio aos pobres, no serviço. Como uma ONG, faltando a oração, ou a formação religiosa.
Tudo isto é bom! Tudo é importante. Mas, uma paróquia saudável é uma paróquia que equilibra estes 5 pilares. Amizade entre as pessoas, formação, oração, serviço e evangelização.
A paróquia é saudável quando cada cristão equilibra em si as amizades, a formação, a oração, o serviço e o anúncio de Jesus (evangelização). Pessoas equilibradas fazem paróquias saudáveis. Paróquias saudáveis transformam a Igreja e o mundo.
A resposta pode ser complexa e ocupar várias páginas. Podemos dizer assim, da forma mais simples possível: uma das primeiras tarefas da comunidade cristã nos primeiros 150 anos foi juntar os vários livros e cartas dos apóstolos e seus sucessores que dariam origem ao Novo Testamento.
Esses textos foram adicionados ao que já existia dos judeus, o Antigo Testamento.
Antigo Testamento + Novo Testamento = Bíblia.
Esse trabalho foi realizado muito rapidamente e foi aceite por todos os cristãos, durante séculos.
Ora, no século XVI, Martinho Lutero considerou que alguns livros não deviam fazer parte da Bíblia. Então, a bíblia protestante não inclui esses livros.
É por isso que a bíblia protestante é mais pequena. A bíblia católica tem os livros que foram colocados pelos cristãos nos primeiros séculos. A bíblia protestante tem os livros que foram aprovados por Lutero, no século XVI.
A segunda parte da questão, se há livros não bíblicos, mas que têm a Palavra de Deus, sem dúvida que Deus inspirou muitas pessoas ao longo dos tempos, como Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.
Porque seriam maus maridos. 😊
A Igreja ensina que o sacerdócio é um ministério baseado na vida e obra de Jesus Cristo. Os sacerdotes agem na pessoa de Cristo.
Assim, de alguma forma, os padres tentam levar uma vida semelhante à vida do próprio Cristo, que não era casado. Essa é a ideia geral.
A nível pastoral, a ideia é que o padre serve a Igreja como um pai.
Ou seja, ao não ter uma família, pode servir a Igreja de forma mais ampla e autêntica.
Há coisas que não podem mudar. Como, por exemplo, a nossa crença na ressurreição de Jesus ou o valor do matrimónio. Ninguém tem autoridade para alterar o que Deus estabeleceu.
Mas, as regras, leis e tradições podem ser mudadas.
Os padres não poderem casar é uma lei. Por isso, se a Igreja sentir que Deus pede que essa regra seja alterada, poderá ser. E não será o fim do mundo nem da Igreja, porque não é algo essencial.
Não!
A unção dos enfermos é um sacramento para os vivos, para ajudar os vivos.
Infelizmente, ainda há muita gente que deixa a santa unção para as últimas horas de vida ou para uma doença muito grave. E falam da “extrema unção”.
É um erro.
As paróquias costumam ter uma equipa de pessoas que visita os doentes e leva o conforto da comunhão. E os padres costumam ser contactados para confissão e unção dos doentes. Mas, por favor, nunca deixem isso para uma fase terminal.
No caso de hospital, normalmente há um padre capelão que leva o conforto de Jesus nos momentos mais difíceis da vida. No balcão de informações dos hospitais podem dar essas informações.
Primeiro, os católicos não rezam a Maria. Ponto.
Nós honramos Maria como Mãe de Deus e dirigimo-nos a ela como um filho se dirige à sua mãe.
É por isso que temos a resposta “rogai por nós”, nas ladainhas.
Recordamos o evangelho de João onde há um casamento e faltou o vinho. As pessoas foram pedir ajuda a Maria. E Maria foi ter com Jesus. É assim que nós olhamos para ela.
Quanto às estátuas dos santos isso é algo de devoção pessoal, muito tradicional na Europa e nos Estados Unidos. São imagens, e nada mais do que imagens, de cristãos que apostaram em Jesus.
Servem como exemplo para nós, para nos lembrar que pessoas de carne e osso, como nós, foram seguidores, discípulos de Jesus e missionários. Se eles foram, nós também podemos ser.
Uma pessoa que olha para uma estátua ou para uma pagela de um santo, e trata esse santo como uma espécie de bruxo ou milagreiro, está muito longe de Jesus.
As imagens e estátuas devem servir para nos ajudar a chegar a Jesus, não para afastar nem para alimentar rezas ou promessas estranhas.
No dia 8 de dezembro é celebrada a Imaculada Conceição. Ou seja, nesse dia a Igreja recorda que Maria, desde o primeiro instante da sua existência, foi preservada de toda a mancha de pecado original. Apenas a Igreja Católica defende este dogma.
No dia 15 de agosto celebra-se a Assunção de Maria ao céu. Ou seja, Maria quando morreu, subiu imediatamente em corpo e alma à glória celestial.
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